A nova Genial/Quaest saiu agora de manhã e já domina as buscas: a aprovação ao governo Lula subiu para 46% e a desaprovação caiu a 51%, o menor patamar do ano. Veja os pontos-chave, o retrato por estados e o que muda no cenário político a partir de agora.
Resumo rápido
- Aprovação: 46% (↑ vs. julho).
- Desaprovação: 51% (↓ vs. julho).
- Campo: 2.004 entrevistas presenciais entre 13 e 17 de agosto; margem ±2 p.p. e 95% de confiança.
Principais números da pesquisa
A Genial/Quaest indica leve recuperação do governo na virada de agosto, consolidando a tendência de alta vista em julho. A diferença entre aprovação e desaprovação caiu para 5 pontos — a menor desde janeiro. Outros 3% não souberam ou não responderam.
O recorte por estados (8 unidades federativas)
- São Paulo: 65% desaprovam; 34% aprovam.
- Minas Gerais: 59% desaprovam; 40% aprovam.
- Rio de Janeiro: 62% desaprovam; 37% aprovam.
- Paraná: 64% desaprovam; 34% aprovam.
- Rio Grande do Sul: 62% desaprovam; 37% aprovam.
- Goiás: 66% desaprovam; 33% aprovam.
- Bahia: 60% aprovam; 39% desaprovam.
- Pernambuco: 62% aprovam; 37% desaprovam.
Esses oito estados somam 66% do eleitorado brasileiro, segundo o recorte divulgado pela imprensa.
Metodologia: entrevistas presenciais entre 13 e 17/08; 2.004 pessoas na amostra nacional (há amostras estaduais para os recortes), margem de erro de ±2 p.p. e 95% de confiança.
O que explica a oscilação?
Analistas apontam três vetores recentes:
- Economia doméstica: alívio em preços de alimentos impacta a percepção de curto prazo.
- “Tarifaço” dos EUA: a reação do governo brasileiro ao pacote de tarifas virou tema quente e pode ter mobilizado bases específicas.
- Agenda política e comunicação: maior exposição do governo em pautas sensíveis nas últimas semanas.
Esses pontos foram citados por veículos que cobriram a pesquisa e entrevistas com o instituto.
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Por que isso importa agora
- Janelas narrativas: a margem de 5 p.p. entre aprovação e desaprovação reduz a “distância emocional” do público e muda o tom do debate.
- Força regional: o Nordeste segue puxando a aprovação; Sudeste e Sul mantêm maior resistência. Entender essa geografia ajuda a ler próximos movimentos de governo e oposição.
- Efeito agenda externa: a crise comercial com os EUA entrou no radar popular e influencia percepção de gestão.
Perguntas rápidas (FAQ)
A aprovação subiu mesmo?
Sim. Foi de 43% em julho para 46% em agosto; a desaprovação caiu de 53% para 51%.
Qual a situação por estado?
Aprovação supera desaprovação em BA e PE; nos demais do recorte (SP, MG, RJ, PR, RS e GO) predomina a desaprovação.
Quando a pesquisa foi feita?
De 13 a 17 de agosto; publicada hoje, 20/08, pela manhã.
O que observar nas próximas semanas
- Indicadores de preços e emprego: qualquer surpresa positiva pode manter o viés de alta da aprovação.
- Desdobramentos do embate comercial com os EUA: se houver novidades de negociação, isso pode mexer na curva de humor do eleitorado.
- Pautas no Congresso: projetos de alto impacto social ou fiscal costumam mexer no termômetro de opinião.
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